sábado, 2 de abril de 2011

Enfermeiro: o Assistencial Hospitalar

Atualmente o enfermeiro tem disponível um leque de opções nas quais pode atuar como profissional (como já citado em um post passado). Hoje, falaremos brevemente de sua atuação enquanto enfermeiro assistencial hospitalar.
Dentre as teorias de enfermagem, a mais aplicável (na minha opinião) ao enfermeiro assistencial é a Teoria Homeostática.
Segundo a teoria "o paciente comunica continuamente informações sobre ele e suas condições. A enfermeira colhe estas informações por meio de sua observação e capacidade de comunicação" (HORTA, 1979).
Uma vez que ela tenha as informações sobre seu paciente, ela pode proceder de várias maneiras: atuando nos níveis I, II e III. Pode simplesmente passar a informação verbalmente ou por escrito - que seria um exemplo de atuação em nível I (monitor).
Pode ir mais além e comparar a informação que obteve do paciente (condição atual) com o ideal ou "estado ótimo" para ele. E assim estabelecer a divergência entre o normal e o patológico. Este exemplo seria de nível II, onde ela atua como Monitor e Comparador do sistema.
"E Por sua vez, a enfermeira pode ir adiante e chegar ao nível III de atuação, quando ela reconhece a discrepância entre o estado atual ou normal do paciente, e inicia uma ação para diminuir ou atuar na diferença entre o estado atual e o desejado. A enfermeira, neste caso, assume os papéis não somente de monitor e comparador, mas também de Regulador do sistema.
Diante da complexidade destas ações, precisamos estar sempre em busca de conhecimento para validar o cuidado prestado e contribuir para execução fiel do processo de Enfermagem.
Este modelo poderá variar ou melhor adaptar-se a depender do setor e suas peculiaridades, como na UTI neonatal e no centro cirúrgico. Para mais informações consulte o livro Processo de Enfermagem de Wanda Horta.
Até mais! 

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